Cantam galos! Soam lá no cimo...
A colina do tempo, espera a chegada
Preparam intensos, os seus quentes ninhos...
Pessoas ao longe... um vulto de nada!
E, o luar, de mansinho, desmaia...
E, destroçado, lembra a hora, o dever
Pálido, tristonho, vem um novo dia...
O silêncio da noite, vai desaparecer!
Em cada sombra, alguém a galope...
Em cada cidade, manobra o chicote,
Há correrias no cais da minha alma!
Tecem as veias, o som da alegria!
Vestido de alva, o Sol desponta
E, a manhã, parece mais calma...!
Amélia F.
In Sol e Miragem, p.,29 (200)
sexta-feira, 7 de novembro de 2008
A Ti...!
A Ti
Se hoje vieres
e me quiseres
eu serei para ti...
Nunca desejes
uma outra mulher...
Quando essa tentação aparecer!
Olha para trás...
e lembra-te de mim...!
Amélia Fernandes:
in, O Canto do Vento, p. 23 (1991)
Se hoje vieres
e me quiseres
eu serei para ti...
Nunca desejes
uma outra mulher...
Quando essa tentação aparecer!
Olha para trás...
e lembra-te de mim...!
Amélia Fernandes:
in, O Canto do Vento, p. 23 (1991)
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