terça-feira, 21 de junho de 2011

Obrigada!

Cláudia escreveu:

"Como é maravilhoso ler palavras tão doces! Como é bom saber que há pessoas como a tia Amélia que nos fazem sonhar! Eu tento manter sempre os pés bem assentes na Terra, mas esforçando-me para sentir o aconchego de um pedaço da Lua que me vai guiando a cada dia... Pelo menos sempre que não estou com o nosso querido N. ... :) ... É ele a razão da minha felicidade e do brilho dos meus olhos... :)
Mas falando de si, a tia é um belo exemplo de que todos conseguimos mais do que aquilo que pensamos ser capazes de alcançar, e é de se tirar o chapéu à Sra. Dra. "Poetisa de Arosa" quando se lê a sua biografia... Muitos parabéns por todo o seu lindíssimo trabalho, realizado por si e para si mas, mas, essencialmente, para que todos nós possamos tirar proveito e aprender algo...

Aproveito, ainda este espaço, para salientar o quão maravilhoso é sentir o carinho das suas
palavras... Soam a música... Quando carregadas de gargalhadas como as que os nossos meninos, B. e R., recebem, sente-se uma enorme vontade de voltarmos a ser crianças... É contagiante... Continuação de muito sucesso pessoal e profissionalmente. Um beijinho muito especial e um muito obrigada!"
Cláudia

sexta-feira, 3 de junho de 2011

iNFANTIL!

Passeio de Patos!
Este conto que se segue foi escrito para o meu filho mais velho, o Vitor, que tem hoje 32 anos.
em 1985, antes da publicação do meu primeiro livro, "Ondas de Palavras", já este conto tinha ganho três prémios na gala dos pequenos cantores na figueira da foz e dois na VII canção do minho. devido as ilustrações de que o mesmo se compõe, só em 1996 o pude publicar. é muito caro publicar livros ilustrados. há mais quatro contos infantis publicados, estes, em prosa
Espero que os mais pequenos gostem

PASSEIO DE PATOS!

um dia quatro patinhos
decidiram ir passear
e dando voltas e mais voltas
não sabiam onde ir parar.

caminhando mais além
a um rio foram dar
quatro saltos, quatro pulos
e lá se foram banhar

estavam contentes e alegres
sentiam-se bem na água
mergulho aqui, mergulho ali
os quatro irmãos lá andavam

chegou a noite muito rápido
queriam voltar para casa
a sua dona coitadinha
já não estava sossegada

era já uma velhinha
tinha os cabelos brancos, da idade
e como não tinha filhos
tratava dos patinhos
com muito, muito cuidado

como já se fazia tarde
resolveu ir procura-los
e a velhinha caminhando
não conseguia encontra-los

mas, agarrada a um pau
a velhinha continuou
nisto, ouve gaguejar
ela escuta, e parou

não levou tempo nenhum
a conhecer tal voz
era a voz dos seus patinhos
a dizer que não estavam sós

o que se estava a passar
ela nem pode ver
uma raposa queria
os seus quatros patos comer

meu Deus, que desgraça,
diz a velhinha zangada
se apanho a raposa
dou-lhe tamanha pancada..

entretanto os patinhos
tentaram-se libertar
inventando uma história
para a raposa enganar

e então, meio perdidos
sem saber o que fazer
falaram assim para a raposa
antes dela os comer

....


eeeeestando nóóóóos... naaaas tuas mãos
tu vais ser a... a.. a responsável
se morrermos sem pedirmos a Deus
perdão para os nossos pecados

disse-lhe então a raposa
com um olhar muito sisudo
(....)
para me livrar das vossas culpas
estou disposta a fazer tudo

e continuou..

se vos quereis confessar
fazei-o muito depressa
por que eu quero vos comer
e só isso me interessa

puseram-se todos em fila
para rezar as orações
começou pelo da frente
porque tinha melhor pulmões

quááá... quaáá...quááá
gritava ele em alvoroço
quááá... quááá quaááá
vão me comer o pescoço

ao ouvir tais orações
a raposa replicou:
- não é para ouvir isso
que esperando eu estou...

mas os patos não quiseram saber
e cada vez mais gritavam quáááá... quááá
ó minha rica patroa
por favor, tu anda cá.

estava-se a chegar o fim
só faltava uma oração
e a raposa de contente
lambia o queixo, esfregava as mãos

nisto chega a velhinha
mesmo em cima da hora
quando a raposa a vê
foge dali para fora

faltava apenas uma oração
para depois se entregar
mas a velhinha conseguiu
os seus patinhos salvar

bem haja tal esperteza
replicou a velhinha
porque salvaste a vida
com a vossa ladainha

os patos já libertos
à patroa prometeram
nunca mais se afastarem
do lugar onde nasceram

e juntos foram embora
contentes até mais não
e de mãos dadas todos juntos
fizeram esta canção...

A canção continua no próximo número.
Beijos
A autora:Maria Amélia Fonseca Fernandes

Endereço.

Aos meus leitores.
Informo de que alterei o endereço no Facebbok para o meu verdadeiro nome:

Maria Amélia Fonseca Fernandes.

Já agora! No próximo Domingo não se esqueçam de votar. A abstenção não favorece ninguém. Aliás, impede-te de contestares.

Vota mal, mas VOTA, por ti, pelos teus pelo nosso PORTUGAL
Amélia