É tudo e nada!
Sol e vento
Chuva, tempestade
Vida em movimento...
Tempo que não existe
No tempo em que partiste
E te esqueceste de mim
Lábios que não tocaste
Seios que não beijaste
No aroma devoraste
Flores, sons, música
Na terra que imaginaste
Brisa que afagaste
O abraço que não sentiste
Nas mãos que não afagaram
O sorriso que tu viste...!
Amélia Fernandes
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
Liberdade
É hora da ansiada liberdade
É tempo de escalar a madrugada
Despir o corpo na eira
É tempo de dizer não
Destruir a podridão
No ramo de uma fogueira
Respirar um Mundo novo
Despertar o que não dorme
Destruir a falsidade
Que mata e nos consome
E desperta lá no fundo
Aos ventos poder gritar!
Portugal é todo o Mundo...!
Um mundo sofrido e triste
E mesmo assim persiste
Maldizendo a má sorte
Mas continua, resiste
Na certeza de encontrar
Remédio até para a morte
inédito!
Amélia!
É tempo de escalar a madrugada
Despir o corpo na eira
É tempo de dizer não
Destruir a podridão
No ramo de uma fogueira
Respirar um Mundo novo
Despertar o que não dorme
Destruir a falsidade
Que mata e nos consome
E desperta lá no fundo
Aos ventos poder gritar!
Portugal é todo o Mundo...!
Um mundo sofrido e triste
E mesmo assim persiste
Maldizendo a má sorte
Mas continua, resiste
Na certeza de encontrar
Remédio até para a morte
inédito!
Amélia!
Cantam as papoilas
E no canto das papoilas
Uma voz anunciar
A Primavera florida
Novo dia, vai chegar
É tarde! Já sinto fome
Os malmequeres dirão
Vento Norte acordará
Os chicotes tombarão
O grito que não contenho
Esta esperança perdida
Grito ao vento, de onde venho
Minho Verde, loira espiga
Terra que o homem fez
Nas primícias com ternura
Hoje respira aridez
Vai morrendo de secura
Grito ao mar de onde ouço
O balbuciar das ondas
Que incentivam meu pranto!
Vai e caminha, não pares,
A tua voz é precisa
Uma voz anunciar
A Primavera florida
Novo dia, vai chegar
É tarde! Já sinto fome
Os malmequeres dirão
Vento Norte acordará
Os chicotes tombarão
O grito que não contenho
Esta esperança perdida
Grito ao vento, de onde venho
Minho Verde, loira espiga
Terra que o homem fez
Nas primícias com ternura
Hoje respira aridez
Vai morrendo de secura
Grito ao mar de onde ouço
O balbuciar das ondas
Que incentivam meu pranto!
Vai e caminha, não pares,
A tua voz é precisa
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