Vagueio no vazio da minha alma
Corro como se fosse peregrino
Busco em cada canto, paz e calma
A adormeço, como frágil passarinho!
Tranquila, serena, triunfante
Escuto o murmurar da ilusão
Subo! No silêncio escuto o monte
E nas pedras, o bater do coração
Na montanha erguida que há em mim
Florescem as flores do jardim
Pedestal, lá no cume, sem igual...
Esperança construída em meu peito
O néctar da Primavera, o corpo enfeita
Meus olhos brilham, como um lindo, roseiral...!
Amélita Fernandes
domingo, 18 de janeiro de 2009
Mensagem.....!!!!!
Num fulgor da primavera, a tempestade
Aparece, clandestina, silenciosamente
Embevecido de tanta felicidade...
O mundo ri, e eu, renasço novamente!
A luz desmaia a meus pés
No resplendor da aurora adormecida
Há papoilas perfumadas no convés
E um calvário de almas; envelhecidas....
Quisera não ser eu o vulto escuro
Reviver a tempestade que procuro
A maré cheia desse tempo de bonança
Correr ao encontro desejado
deixar na praia o meu Sonho registado
Como Mensagem de uma eterna criança...!
Amélia Fernandes
in, Sol e Miragem., 44 (200)
Aparece, clandestina, silenciosamente
Embevecido de tanta felicidade...
O mundo ri, e eu, renasço novamente!
A luz desmaia a meus pés
No resplendor da aurora adormecida
Há papoilas perfumadas no convés
E um calvário de almas; envelhecidas....
Quisera não ser eu o vulto escuro
Reviver a tempestade que procuro
A maré cheia desse tempo de bonança
Correr ao encontro desejado
deixar na praia o meu Sonho registado
Como Mensagem de uma eterna criança...!
Amélia Fernandes
in, Sol e Miragem., 44 (200)
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