Num fulgor da primavera, a tempestade
Aparece, clandestina, silenciosamente
Embevecido de tanta felicidade...
O mundo ri, e eu, renasço novamente!
A luz desmaia a meus pés
No resplendor da aurora adormecida
Há papoilas perfumadas no convés
E um calvário de almas; envelhecidas....
Quisera não ser eu o vulto escuro
Reviver a tempestade que procuro
A maré cheia desse tempo de bonança
Correr ao encontro desejado
deixar na praia o meu Sonho registado
Como Mensagem de uma eterna criança...!
Amélia Fernandes
in, Sol e Miragem., 44 (200)
domingo, 18 de janeiro de 2009
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