quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
Natal!
Ilusão, sonho e magia,
Então, porque não pode haver
Um natal todos os dias?
Amélia Fernandes
in, magia de natal (1998)
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
Amélia Fernandes dá à estampa mais uma obra de Poesia
A apresentação da obra esteve a cargo do Doutor Manuel Monteiro, professor da Universidade Lusíada. Na sequência da abordagem à poesia desta autora, declamou o poema "Palmilhar a Serra", «vivida ilustração do árduo, mas fascinante e honroso percurso da poetisa». Destacou também a coragem, o patriotismo, o humanismo, o sentimento enquanto valores presentes na obra e na vida da autora.
Usaram ainda da palavra o Doutor Barroso da Fonte, o Professor David Araújo e Fátima Lobo, na qualidade de antiga Professora da autora na Faculdade de Filosofia de Braga da Universidade Católica.
A sessão finalizou com a declamação de poemas da autora.
O Curso de EAC’s felicita esta Antiga Aluna pelo seu notável itinerário, augurando que a sua fonte poética nos continuará a brindar com Flores de beleza intensa.
Publicada por EAC-FACFIL em 12:18
Etiquetas: Actividades dos Antigos e Actuais Alunos de EAC's
1 comentários:
Anónimo disse...
Para Ti Poeta
Para ti
Poeta
Alma
Vento
Fugaz
Mente
Voa
So
Mente
A si...
Que aos outros
Sente.
Sonhas
Realidades
Verdades?
Fugaz
A vida
A alma sente
So
Mente
A ti
Aos outros?
Eterna
Mente…
Para ti poeta
Encantadamente.
Da amiga C.O.
25 de Abril de 2008 13:22
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Pedimos desculpa pelo atraso da informação
Licenciada em 2007, em EACs, a Drª Amélia Fernandes brinda-nos com mais notícias acerca das suas prolíferas iniciativas profissionais no sector cultural e educativo, e da sua intensa participação mediática, desta vez na televisão.
Quanto ao campo laboral, a Amélia informou-nos que irá trabalhar com as Bibliotecas Municipais da Póvoa de Lanhoso e de Fafe, ao longo do ano lectivo, na organização e animação de actividades lúdico-pedagógicas para a infância e juventude. Nos órgãos de comunicação social, a sua próxima presença será na TVI, no dia 21 de Outubro.
Felicidades, Amélia. A sua energia é já um hino à novidade que habita a vida.
Publicada por EAC-FACFIL em 15:37
Etiquetas: Actividades dos Antigos e Actuais Alunos de EAC's
1 comentários:
Anónimo disse...
Acabei de assistir ao desempenho da Amélia no programa da TVI e é com alegria que lhe envio um grande abraço, através deste Blogue.
É minha intenção deixar aqui registada a emoção de ver uma colega e amiga “voar”, como só as grandes almas são capazes!
Grande Amélia! Não fiquei surpreendida, tenho o privilégio de a conhecer bem de perto. Contudo, é um alento para a minha alma assistir ao sucesso da minha amiga, que bem o merece.
Conceição
Apresentação do meu mais recente livro.
Tudo, nesta sessão, concorreu para que a magia da poesia ali tivesse guarida por breves mas intensos momentos: a magnífica e exuberante decoração da Sala, o ambiente humano onde estava patente a sã cumplicidade das relações de vizinhança, a temática do Natal rememorado no conto/texto da obra e sobretudo a recriação do mesmo na genuína interpretação com que os artistas residentes do Centro de Criatividade da Póvoa de Lanhoso brindaram o público.
Na Sessão Solene intervieram, além da própria Autora, o Dr. Jorge Lage que apresentou a Obra e a Vereadora da Cultura, Drª Fátima Moreira. Ambos apreciaram as qualidades humanas e de cidadania da Drª Amelia Fernandes, bem como as suas qualidades literárias e poéticas presentes na sua já extensa bibliografia e especialmente no texto agora apresentado ao público.
Tivemos também a oportunidade de manifestar o nosso regozijo por termos acolhido na Faculdade de Filosofia e especificamente no Curso de EAC tão singular aluna, que a todos marcou com a exemplaridade do seu percurso de vida, e augurámos no sentido de que a sua sensibilidade artística e reflexão interior nos continuem a oferecer pretexto para momentos tão exaltantes como o que ali se viveu.
Reiterámos, por fim, as felicitações aos artistas e ao Município – na pessoa da Senhora Vereadora da Cultura – pela largueza de horizonte das suas opções no âmbito da política cultural traduzida no claro investimento na valorização do património nas suas mais diversas manifestações, especialmente no apoio às artes. A todos os nossos sinceros Parabéns.
Carlos Morais / docente
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
Vida
Sol e vento
Chuva, tempestade
Vida em movimento...
Tempo que não existe
No tempo em que partiste
E te esqueceste de mim
Lábios que não tocaste
Seios que não beijaste
No aroma devoraste
Flores, sons, música
Na terra que imaginaste
Brisa que afagaste
O abraço que não sentiste
Nas mãos que não afagaram
O sorriso que tu viste...!
Amélia Fernandes
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
Liberdade
É tempo de escalar a madrugada
Despir o corpo na eira
É tempo de dizer não
Destruir a podridão
No ramo de uma fogueira
Respirar um Mundo novo
Despertar o que não dorme
Destruir a falsidade
Que mata e nos consome
E desperta lá no fundo
Aos ventos poder gritar!
Portugal é todo o Mundo...!
Um mundo sofrido e triste
E mesmo assim persiste
Maldizendo a má sorte
Mas continua, resiste
Na certeza de encontrar
Remédio até para a morte
inédito!
Amélia!
Cantam as papoilas
Uma voz anunciar
A Primavera florida
Novo dia, vai chegar
É tarde! Já sinto fome
Os malmequeres dirão
Vento Norte acordará
Os chicotes tombarão
O grito que não contenho
Esta esperança perdida
Grito ao vento, de onde venho
Minho Verde, loira espiga
Terra que o homem fez
Nas primícias com ternura
Hoje respira aridez
Vai morrendo de secura
Grito ao mar de onde ouço
O balbuciar das ondas
Que incentivam meu pranto!
Vai e caminha, não pares,
A tua voz é precisa
sábado, 11 de julho de 2009
Salvação!
Pés ágeis, rompem a galope.
Madrugadas por descobrir
Vagueio perdida,
Maneia o chicote
Estábulos de areia
Sementes de pão
Lábios que movem
Produtos nas bermas
Céus em glória
Retiro eterno…
…A Salvação
inédito
11/07/2009
Amélia Fernandes
Águas perdidas
No turbilhão de águas perdidas
A calmaria levanta a proa
O arco aponta vindimas ceifadas
A corça rompida na escuridão
O trigo, o joio
Plantação…!
Semente de terra, parida ao luar
Silêncio oprime, ondulação…
inédito
11/07/2009
Descampados.
Tremem dias descampados
Desertos de ansiedade
Cólera, abismo, dor e saudade
Sol, noite, lua, luar
Dias eternos, meditação
Flechas desfiguradas
Desencadeiam ventos estranhos
Colinas obliquas, desfiguradas
Ferventes de sangue
Gemem as mãos
inédito
11/07/2009
Senhor!
Senhor! Clamo por Ti…
Na tempestade do meu coração
Há revoltas opostas a mim
Há discórdias de emoção
Flechas de prata rasgam meu ventre
Lanças de fogo cravam meu peito
Cavalos e montes, torrentes de fogo
Inflamam a alma, palavras jorradas
Amplos caminhos…
Calamidade de Verão
inédito
11/ 07/ 2009
Vai Acontecer...!
Sobre as montanhas
Pássaros de felicidade
…esvoaçando…
Gaivotas que rasgam
Pensamentos feridos
Em nuvens de espaço
Em espaços cantando!
Jerusalém, rios, babilónia!
Águas sedentas
Desejos escaldantes
Sementes de paz
Braços gigantes
Erguidos em prece
Elevam-se os montes
Tocam os sinos, é novo dia
Nos confins do Verão
Triunfa o resgate
Nas mãos que partem em agonia
Repartem nações desfeitas em arte
Qual miragem lança o abismo
Senhor, mensageiro…libertação
Barcos perdidos, sentinelas gritantes
Em reinos de esferas, adornado em pão
Peregrinos do além
Castigo humilhado
Israel perdida… precipitação
Chamas ardentes, serpentes e fogo
Desfigurado, aventureiro
Prodígio cantado… em oração!
inédito.
Amélia fernandes
quarta-feira, 3 de junho de 2009
bateu à porta, esta, abiu-se devagarinho, muito devagarinho.
entrou e encheu todo o espaço.
A casa ficou mais brilhante, mais quente, cheia de luz.
O sol irradiou para sempre aquele/esse lar, que, daí em diante,
jamais abandonou aquela casa sombria.
Aquele rosto, sorridente, mas triste, passou a sorrir de verdade e, inalmente, soube agradecer à vida pelo espaço em que habita, pelo ar que respira, pela emoção, pelo sonho em que acredita...
hoje, deu para invadir este espaço...
sábado, 18 de abril de 2009
O que o Mundo espera de mim?!
Quem sou eu, para Vos deixar nesse estado, como se andásseis á deriva, em busca de uma “catedral” de sonhos e desejos imaginados, construídos na tua/nossa/vossa mente? Na mente, de quem apenas sonha, e deseja ser feliz…!
É! Nada mais que isso peço á vida; apenas viver e ser feliz.
E que mulher não deseja isso?!
Assim sendo, não me coloquem num pedestal que não me pertence, tratem-me apenas como um ser Humano que sou. Sim, um ser Humano, com H maiúsculo. E, como mulher, posso dizer que não passo disso, simplesmente uma Mulher.
Alguém que ama, chora, sonha, idealiza… Alguém que sofre como os demais. Mas, alguém, capaz de vibrar de alegria e emoção, porque lhe é permitido olhar o vento, sentir a brisa, embalar o sol…! E, com as pétalas de flores, construir melodias ao luar. Alguém, que se deixa envolver pelo aroma sedutor que a paisagem enfeita, e acaricia o olhar que aconchego em meu peito, e afago em minhas mãos?!...
É! Somente isso! É isso o que eu sou:
- Uma sonhadora! Uma romântica incorrigível, que se delicia com as palavras, com as quais constrói montanhas de sorrisos, rios que desaguam em mar revolto, fontes que se enamoram, e desabrocham águas cristalinas que deslizam suavemente, pela subtileza da paixão.
Eu sou apenas Eu! Frágil! Sensível! Solidária! Amiga. Muito, muito amiga…!
Mas, sou também uma Leoa. Alguém que não baixa os braços, alguém que sabe escutar, sabe dizer sim, mas que também sabe dizer não! Alguém que acredita que tudo pode ser diferente, só é preciso querer e, ter na Alma a força e o desejo de vencer.
Por isso, ás vezes sinto-me como se fosse um mar fértil e abundante, onde todos buscam e saciam a felicidade.
No entanto, isso, não me impede de, muitas vezes, me sentir como o Mar Morto, sem vida, sem ter nada para dar.
Questiono-me: - o que esperam de mim? O que tenho eu afinal para dar?
Todavia, posso sempre juntar o pouco do que tenho, ao pouco que vós tendes.
Quem sabe, a soma de um, mais um, mais um, mais um…não permite o desenvolvimento e crescimento da porção. E, como na multiplicação dos pães e dos peixes, possamos com nossas mãos, nosso bem-querer, dar vida a muitas vidas! Saciar a fome, não só de pão, mas de desejos sequiosos de palavras calorosas, sorrisos que iluminam e aquecem o coração da gente; dessa gente, onde a palavra Amor não tem eco! Onde a palavra Fé não tem crédito! Onde a palavra Caridade se confunde com a revolta! Onde a Esperança escasseia e esmorece a cada dia que passa.
Convido-Vos a juntar a Vossa vontade com a minha vontade e desejo de partilha. E juntos, reacender a chama da Esperança. Com ela, incendiaremos o Amor, fortaleceremos a Caridade, aumentaremos a Fé. E, a esperança de um Mundo melhor, voltará a acontecer…
Amélia Fernandes
sábado, 11 de abril de 2009
Eu não sei o que me podes dar!
Mas, eu percorro o começo de mais um começo, tentando desvendar o começo que me transporte à torrente do Monte Hebron, onde nasce e cresce o desejo sequioso de se dar, de partilhar…!
Não faz sentido, de novo, um começo, para partilhar o que já partilhamos… ( Ar, Natureza sentimentos…)
Mas, um começo do começo, que nos transporte em pétalas de orvalho cristalino, que percorrem o ensejo e desejo de descobrir, onde se esconde esse oásis de maravilhas ferventes de anseio por se dar…
Esse tempo, onde o espaço sem espaço e sem tempo se enfeita para o renascer do Sol, como se a Noite nunca acontecesse e, as Estrelas, simplesmente aconchegassem o regaço que embalam canções de desejos prateados de Lua… ao luar..!
Sim! Esse começo, eu partilho, inicio, e percorro!
Esse começo, esse tempo, esse espaço, onde tudo é permitido e nada é verdade, onde tudo é sentido e ninguém se toca, onde a Vida acontece e floresce como um jardim de aromas, cores e sons…
Ah! Amigo! Eu não imagino o que me podes dar, mas tu, também não adivinhas até que ponto eu posso receber; e partilhar…
Páscoa Feliz...
Amélia fernandes
domingo, 5 de abril de 2009
Onde o Espaço se Enfeita!!!
No pó dos caminhos
restam as pegadas...
o cheiro a maresia
...no olhar...
Libelinhas...
voando
desajeitadas
Nas ondas
das giestas
...por ceifar!
E lá!...
onde o espaço se enfeita
Restam os suspiros
ancorar...
Nessa madrugada
em reflexos
Onde os soluços
se escondem...
Para chorar...!!!
Amélia F.
in, Sol e Miragem, p., 117, (1997)
Palavras....!
Que são palavras?!...
Paro o Poeta,
é escrever
Palavras...
tão sem sentido...!
são as veias a ferver....
É o sangue que lateja...
Poesia...
.... Sol...
e Vento....
Palavras?!
são meus desejos
Desperdiçados
no tempo...!
Mélita Fernandes
ANGÚSTIA...
e, eu rasgo as veias
no teu pensamento.
Desfruto prazeres
que não sinto....
Bebo o cálice da solidão!
Espero por ti
E chamo
Imploro
Onde estás....!
Sinto vergastar-me o corpo
Mas....
De rastos.... eu continuo
Ao encontro do teu
Silêncio.......
Para abafar a minha
.....Angústia
O medo de ter
Perder!!!
quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009
Espero por TI!!!
no virar de cada esquina
entre meus lençóis de
linho...
espero por ti em meus sonhos
no meu pensar
no meu querer
na minha imaginação
espero por ti cada hora
em que te afago
nas minhas mãos
espero por ti sempre
sinto-te em mim
pois tu estás
nmo meu coração!!!
Amélia F.
domingo, 1 de fevereiro de 2009
sem gravata!!!
espero que quem me visitar não fique desiludido....
beijo
domingo, 18 de janeiro de 2009
Peregrina!
Corro como se fosse peregrino
Busco em cada canto, paz e calma
A adormeço, como frágil passarinho!
Tranquila, serena, triunfante
Escuto o murmurar da ilusão
Subo! No silêncio escuto o monte
E nas pedras, o bater do coração
Na montanha erguida que há em mim
Florescem as flores do jardim
Pedestal, lá no cume, sem igual...
Esperança construída em meu peito
O néctar da Primavera, o corpo enfeita
Meus olhos brilham, como um lindo, roseiral...!
Amélita Fernandes
Mensagem.....!!!!!
Aparece, clandestina, silenciosamente
Embevecido de tanta felicidade...
O mundo ri, e eu, renasço novamente!
A luz desmaia a meus pés
No resplendor da aurora adormecida
Há papoilas perfumadas no convés
E um calvário de almas; envelhecidas....
Quisera não ser eu o vulto escuro
Reviver a tempestade que procuro
A maré cheia desse tempo de bonança
Correr ao encontro desejado
deixar na praia o meu Sonho registado
Como Mensagem de uma eterna criança...!
Amélia Fernandes
in, Sol e Miragem., 44 (200)