Porque escrevo eu?
Há dias, em que não faço nada
De que me possa orgulhar.
Então, pego nas letras, junto-as,
Uma a uma,
E vou construindo palavras.
Com as palavras, construo frases.
E com as frases, construo textos.
Melódicos, dramáticos, irónicos…
Há tanta coisa por descobrir,
Nas palavras por dizer!
Nas pétalas do alfabeto por juntar!
Quem poderá descobrir,
O que se esconde na alma que canta
No silêncio adormecido ao luar? …
Ah!
Se descobrisses a amargura,
Que se esconde por de trás de um rosto
Pálido de sentimentos,
Por de trás de um sorriso fingido,
Um olhar de compaixão?
Mas não! Ninguém vê a dor!
Ninguém vê a dor física,
Muito menos, a dor da Alma,
A dor do coração.
E, nas palavras que escrevo,
Liberto a agonia
Que me corrompe,
Desaguo, mar de lágrimas
Torturada, de paixão.
08/04/2010
quinta-feira, 8 de abril de 2010
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