quinta-feira, 8 de abril de 2010

Sou o nada...

Sou o nada!

Não sei porquê, mas sinto-me nada.
Sou apenas a voz calada, que grita, desesperada,
Ás intempéries da vida.
Alguém que busca o inatingível, que vence o Universo
Em busca de um desejo por descobrir:
Alguém que canta madrugadas desfolhadas em ventres
Paridos de anseios,
Sedentos de emoção…
Alguém, que, mesmo não acreditando,
Continua a acreditar
Que tudo é possível,
Tudo pode acontecer.
E, no palmilhar da nossa vida,
Sempre nos podemos surpreender.

08/04/2010

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