Ansiedade é a palavra que define o estado de alma em que me sinto constantemente.
Activa, mas não realizada.
O que fiz não chega.
Quero mais! Preciso de mais! Novos horizontes esperam ser desbravados.
Nesse sentido, permito-me continuar a sonhar, a cria: remexo, idealizo, concretizo algo novo, mas, continuo a querer mais.
Concluo que, por mais que construa, jamais alcançarei o que desejo: a perfeição. Porque, o que eu busco é o Infinito, o Absoluto, o Transcendente.
Minha Alma só descansará quando encontrar a Plenitude. Mas isso, só acontece no além, na outra margem. E como fazer para a alcançar?
No entanto, não desisto. E, degrau a degrau, vou construindo meu casebre de vidro, feito em pérolas de fantasia. Rendilhado de estrelas, iluminado pela lua, aquecido pelo sol, acariciado pela brisa. E, como pétalas de flores, desfolharei as pedras que encontrar no caminho. Com elas construirei um castelo em nuvens de algodão, e saciarei a melancolia, a sede de ser “Eu”. Enquanto isso, a ansiedade ficará adormecida
Amélia
03 de Junho de 2010
quinta-feira, 3 de junho de 2010
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