O sorriso parido!
Brado aos céus que escutem minha voz!
Peço ao mar que cante levemente!
Rasgo a montanha ferida de dor!
e vejo o sorriso, parido d`um ventre...
É a cotovia na noite escura
rezando baixinho para não chorar
Enchendo o peito de tanta amargura
A gaivota mergulha no fundo do mar.
São águas salgadas, marcantes na praia!
Ondas de espuma, dançamdo desmaiam
Qual a descoberta feita em miragem
Risco horizontes, perdidos e vou!
Caminho deserta; já nem sei quem sou
Sou apenas no mundo, a tua mensagem...!
Amélia Fernandes
in; Sol e Miragem, p. 47, (2000)
terça-feira, 17 de junho de 2008
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