terça-feira, 17 de junho de 2008

Rasgo meu corpo na eira

Rasgo meu corpo na eira

Rasgo meu corpo na eira

Dispo paixões ao luar

Crescem manhãs de quimeras...!

Busco teu ser... e meu ser...

nele quer-se embalar.

Ausência em te adivinhar...

E te sentir em meu ser de querer!

Chama ardente!...

Evaporam-se dispersos desejos...

Onde meu corpo vai naufragar....!

De gestos meu leito se estreita,

Ausência em te adivinhar

Quem és? Onde estás?

Porque me falas de ternura?

Porque insistes,

Em me atormentar?!

Amélia Fernandes

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