Silencioso é o luar!
Vens, sorrateiramente, rastejando
no orvalho de papoilas a cantar;
sussurrando baixinho
alma densa de candura…
Pétalas em meu ventre,
para te acarinhar...
Giestas cobrem meu leito,
o orvalho canta madrugadas
clandestinas…
Dispo meu corpo ao relento...
Evaporam-se os sentidos…
E quando faço amor contigo,
há música, há sinos a tocar!
Harpas e Violinos!...
Dedos que deslizam com suavidade,
que buscam em meu ser a saudade
de te sentir peregrino
dentro do meu caminhar!
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