terça-feira, 12 de agosto de 2008

Sinto!

Sinto!


Vem e não sei como...dói-me e não sei porquê

Esta lembrança que cresce em mim

Como o rio que nasce, triste e risonho...

Tão completo de quimeras perdidas!

Busco o amor no engenho da vida

Para que não tirem de mim, o que não tenho...

Busco no amanhã esperanças perdidas

Olho o céu, e pergunto. – de onde venho?!...

Amélia Fernandes, In, Ser Eu e Sonhar. P., 21 (2004)

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