quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Solidão!

Solidão!

O tempo falar-te-á de mim!

Desejarás ouvir minha voz! Mas, só o vento tempestuoso escutarás. Somente o mar revolto te responderá...

Desejarás sentir o brilho do meu olhar! Contudo, só os relâmpagos da noite iluminarão a tua vida!

As mãos que te afagavam com ternura, jamais as sentirás percorrendo teu corpo desnudo... Meus dedos deslizando, rasgando tua pele fervente de anseios!

As noites gélidas, em que nossos corpos se fundiam, como o ferro no fogo, e aqueciam nossas veias ferventes, de loucura...! Essas noites continuarão áridas, agrestes, desérticas.

Os lábios que mordiam a saudade, e devoravam o prazer partilhado lado-a-lado! Esses, apenas ecoam gestos infindos de desilusão...!!!

É assim! É assim que te recordo em meu leito, em meu coração...

Solidão... !Solidão...!

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