sábado, 16 de agosto de 2008

Ética Artística IV...

Continuação

Por isso, a Natureza, sendo a arte mais bela que existe na face da terra, não é considerada como arte. Todavia, nem por isso deixa de ter uma função ética e estética na vida das pessoas.

Quando mergulhamos numa paisagem, e nos deixamos embriagar por uma Natureza indomável, de recantos bucólicos e amenos, ou nos deixamos seduzir pela música vinda do saltitar da vida em forma de rio! Fazendo-nos sentir cidadãos do infinito, em busca do absoluto!...

Pergunto-me: - Isso não é ético?! A ética não é sermos todos felizes?!...

Construir uma sociedade ideal, de homens livres, cidadãos do Mundo, cujo direito a uma vida digna seja respeitada e assumida por todos, é o papel ético e moral de cada um.

A ética teleológica, aristotélica, visa o uso destes meios, como objectivo para alcançar um fim: felicidade, prazer, vida boa: “Intenção de vida boa, com, e para os outros, em instituições justas”, implicando o sentido de justiça, com direitos e deveres iguais para todos.

Se todo o ser humano cumprisse o sue dever de cidadão digno, o Mundo seria um “espelho” ético e moral, sem qualquer necessidade de conflitos. Como nem todos cumprem, é necessário exercer uma disciplina justa, de acordo com, e para todos, preservando os valores de cada um. Isso, é o que designamos por “Ética”. Ética é respeitar s liberdade de cada um, mas, essa liberdade termina, quando interfere na vida do seu semelhante.

Muito mais haveria a desvendar! Fico por aqui! Não quero afugentar os leitores...

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